O mundo vive uma fase em que diversas doenças de cunho psicológico afetam a humanidade. Entre elas, a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são responsáveis por diversos afastamentos do trabalho e sofrimento de quem passa por esses problemas. Quando o assunto é a saúde mental dos motoristas profissionais, nada é diferente.
A rotina agitada e as preocupações do dia a dia fazem com que esse profissional acumule estresse e fique sujeito a uma série de problemas psicológicos que devem ser levados a sério.
A depressão já é considerada uma das doenças do século, uma vez que o número de diagnósticos cresce a cada dia. A vida agitada, falta de rotina, privação de algumas horas de sono e a responsabilidade de ter que dirigir com segurança durante todo o trajeto faz com que motoristas sejam uma das classes mais atingidas por esse tipo de desordem.
A solidão a que são submetidos em alguns casos, falta da convivência com a família, o medo que podem passar em alguns pontos do caminho são alguns dos motivos que levam os motoristas a desenvolverem quadros de depressão e outros problemas semelhantes. Além disso, esses profissionais enfrentam estresses diários, seja nas estradas ou nas ruas, com outros motoristas imprudentes, problemas com cargas ou passageiros, entre outras questões que podem se acumular e desencadear desequilíbrios psicológicos.
Muitas vezes, problemas de ordem psicológica não são levados a sério por não parecerem reais, ou seja, não têm diagnósticos palpáveis em exames clínicos. Porém, a mente em desequilíbrio traz tantos malefícios quanto qualquer outra doença.
– Não sentir mais prazer em nenhuma atividade;
– Não cumprir atividades básicas como tomar banho;
– Cometer suicídio, em casos mais graves.
Por isso, é muito importante evitá-la e buscar tratamento com profissionais de confiança.
Não leve para casa frustrações com algo que não deu certo e tampouco minimize suas conquistas apenas por uma questão negativa que aconteceu naquele dia.
Lembre sempre que o dia a dia de qualquer pessoa é feito de altos e baixos. Uma fase ruim no trabalho não significa que você seja um mau profissional. Assim, quando estiver em casa, deixe o estresse de lado e aproveite mais a família e os bons momentos.
É comum que, ao entrar em um círculo de estresse, você acabe se irritando e perdendo a paciência com coisas banais. Isso acarreta nervosismo e desgasta qualquer relação, seja no trabalho ou na vida pessoal.
Se você está estressado no momento, pare e avalie quantas vezes seu julgamento foi afetado pela irritação momentânea. A partir de agora, comece a analisar os acontecimentos antes de reagir a eles automaticamente.
Apesar de parecer simples, esse é um exercício importante e complexo de ser feito. Estar com a família ou amigos e passar alguns momentos com eles não quer dizer apenas que você estará ali de corpo presente. É comum que pessoas estressadas e ansiosas pensem em seus problemas até na hora de relaxar.
Quando estiver em um momento de descanso, foque apenas em aproveitá-lo. Pense que os problemas não vão se resolver naquele instante e que apenas relembrá-los não vai trazer uma solução. Quando chegar o momento, resolva suas pendências, mas sem se apegar a elas.
Uma atitude muito importante que você pode tomar a fim de conseguir mais saúde mental é transformar sua vida em uma rotina, mesmo que ela não tenha horários definidos — o que acontece muito com motoristas. Quando você estiver em casa, tente dormir e acordar no mesmo horário, pratique exercícios físicos e separe um tempo para alguma atividade que lhe dê prazer.
Ainda é um tabu para algumas pessoas admitir que faz um tratamento com um psiquiatra ou um psicólogo. Mas não há vergonha ou problema em procurar esses profissionais quando você sentir necessidade. É melhor, inclusive, que você busque ajuda deles antes que os problemas se acumulem e que fique mais difícil resolvê-los.
Portanto, leve suas questões, desabafe e conte com ajuda especializada para sair do estresse e levar uma vida mais leve. Dependendo do seu caso, o psiquiatra pode receitar medicamentos leves e sessões de terapia, feitas com acompanhamento dele ou de um psicólogo. O importante é seguir todo o tratamento e cumprir à risca as orientações.
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